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sábado, 4 de dezembro de 2010

Boa tarde, Seu Alves!

A menina cansada das “boas tardes” não respondidas... M
Não há frase mais definida do que o subtítulo.
E é sempre assim: eu entrego a caderneta ao Seu Alves e desejo-lhe boa tarde. Espero ansiosa, ainda com esperança, a sua resposta. Mas ocorre consecutivamente o silêncio em que eu não anseio.  Ele não me responde.
Não insisto. Apenas me silencio também e me pergunto: “Porque não me responde?”, “Será que é porque ele está ocupado?” Fico muito ansiosa para saber o porquê desse calo.
É muito chato, isso. Se ao menos fosse apenas um dia. Só que é bem pior. Ele nunca responde.
 Contudo eu vou continuar desejando-lhe boa tarde, e na expectativa, aguardar a resposta tão esperada.
Rio, 16/11/2010
Claudyane Alves.

domingo, 31 de outubro de 2010


E veio a mim, por último, embora em solo ressequido, Claudyane: uma menina com seus 12 anos (no máximo), portadora de sonhos, vontades e livros. Não mais do que isso. E precisaria? “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” A menina, sim, cativa e cultiva. Planta no coração e na mente o que há de mais importante para virar o jogo da sua dura realidade: saberes, pluralíssimos. E digo, somando-se à índole impecável, decerto não haverá cobras nem raposas que envenenem ou destruam sua índole, seus laços, sonhos, vontades, livros e saberes. Ela não perderá a vez nem a voz. Travessão.

De: Professora Juliana Isabeli. (http://linhaseversos.com.br/afetos-afagos-apegos/)